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Texto 08: Querida Kitty, entreMentes, 2020

6/27/2020

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Foto: Acervo pessoal da autora
Anne Frank foi uma adolescente judia que ganhou um caderno de capa dura dias antes de ter que se esconder do avanço nazista em um secreto anexo ao prédio comercial que seu pai trabalhava. O caderno contém as cartas que escrevia a Kitty, sua grande amiga, ou melhor, o seu diário: “O papel é mais paciente que os homens.” (FRANK, 2018, p. 7). Anne endereçou a Kitty os mais diversos conteúdos, de acontecimentos do mundo e do anexo a percepções, emoções e ideias. Numa dessas cartas, lê-se que Anne sente Margot, sua irmã mais velha, tentando tornar-se sua confidente, mas escreve “(...) não posso dizer tudo para ela. É simpática e boa, mas um tanto acadêmica quando conversamos sobre coisas profundas. (...) Estamos sempre juntas e eu não queria ter a minha confidente sempre tão perto” (FRANK, 2018, p. 122). A que Anne está se referindo como necessário para o estabelecimento de uma relação confiável?

Entrementes 2020, o privado tem sido mais exposto: pedaços da casa visualizados virtualmente de fora, parte de diálogos domésticos expostos na internet, cenas íntimas vazadas, bem como uma parte importante da vida, até então de competência mais individual, tornaram-se mais suscetíveis a uma ordem social. É de onde eu parto para aqui escrever, tentando localizar meu incômodo com uma exposição perante as câmeras de meus filhos em seus agora compromissos on line e, mais amplamente, desta redefinição da minha casa. Privado e social/público tem apresentado novos limites, que podem se encaminhar para uma confusão, ou para um endereço único. O quanto isso pode repercutir no funcionamento mental dos indivíduos e na díade terapêutica? Diante de algo novo, num contexto em que ainda não foi possível aprender pela experiência, estaríamos mais suscetíveis a agir sob pressupostos básicos? 

Vázquez (2015) ressalta a suscetibilidade aos grupos de supostos básicos como defesa, havendo um desejo de proteção e gratificação advindas do grupo. Tais grupos, segundo Bion (1961/1975), parecem funcionar apoiados numa suposição básica, que nunca foi combinada previamente entre seus membros, mas que ocorre de modo inconsciente e automático. O autor considerava comum a estes grupos a valência, condição do indivíduo de “combinar-se instantaneamente com outros indivíduos segundo um padrão estabelecido de comportamento” (BION, 1961/1975, p. 163). Ele também observou que nos grupos de supostos básicos é comum a descrença na capacidade de aprender pela experiência. 

Em linhas gerais, o funcionamento dos grupos de supostos básicos baseia-se na ação recíproca de uma tríade entre as necessidades individuais, a mentalidade de grupo e a cultura (BION, 1961/1975). A mentalidade grupal é a vontade do grupo expressa de forma unânime; a cultura grupal  diz respeito aos comportamentos advindos do conflito entre a mentalidade grupal e aquilo que o indivíduo deseja, incluindo “a estrutura que o grupo atinge em qualquer momento determinado, as ocupações que persegue e a organização que adota” (Ibid, p. 47). Bion (1961/1975) descreve ainda que há uma tendência, por parte do indivíduo destes grupos, de ignorar qualquer atividade intelectual dissonante da suposição básica.

Neste sentido, Schneider (2015) afirma que os postulados de Bion envolvendo a relação entre a mente individual e sua capacidade para pensar, as mentalidades dos grupos nos quais o indivíduo está inserido e estados corporais deste constituem importante contribuição à psicanálise. Ele chama a atenção para a constante presença de fenômenos grupais, mesmo na díade analítica, reconhecendo mentalidades grupais na análise de indivíduos. 

É possível considerar a colocação acerca de Margot, além de seu pertencimento ao grupo familiar, como fuga para fora da dupla: respaldado por um grupo (o acadêmico), fuga rumo a um logradouro coletivo.  Em consonância com tal perspectiva, Kitty pode ser considerada um espaço salvaguardado, endereço particular, onde Anne pôde recolher e pensar seus próprios pensamentos. Reflexões acerca desses lugares parecem importantes para o trabalho analítico: ao fazer um apanhado do desenvolvimento de determinadas teorias psicanalíticas, Meltzer (2009) escreveu

​Segundo essa teoria, toda função criadora considerada artística, científica, tem suas raízes na criatividade desses objetos internos e essa criatividade depende dos objetos internos terem permissão para retirar-se para sua câmara nupcial e renovar sua combinação um com o outro. Evidentemente, o trabalho psicanalítico nos faz saber que forças tremendas da personalidade se alinham para não permitir essa conjunção. (MELTZER, 2009, p. 406)
No que se refere ao pensamento criativo, Vázquez (2015) ressaltou a perda deste diante da mentalidade grupal, destacando que, sob o domínio de fantasias grupais inconscientes, impossibilita-se o aprender pela experiência e adaptabilidade ao novo, uma vez que o que não se ajusta a esta vontade que exige manifestação unânime provoca medo de subtração do status quo grupal. Para ela, o pensar, que permite adiar e suportar a espera, pode ser visto pelo grupo de suposto básico como um risco à gratificação das demandas imediatas dele e é percebido como uma ameaça ao suposto básico. Assim, considera necessário um trabalho em direção à alteridade para escapar das armadilhas dos supostos básicos.

Nestas considerações, Vázquez (2015) destacou que Bion considerou a verdade sendo oriunda de uma “verdade em comum”, estabelecida na relação mãe e bebê, com uma mãe “continente”, sentindo junto com o bebê e oferecendo tempo e espaço para suas necessidades. Neste contexto, Bion identificou a reverie da mãe como um dos fatores da função-alfa: “A capacidade de reverie da mãe é o órgão receptor da colheita de sensações que o bebê, através de seu consciente, experimenta em relação a si mesmo.” (BION, 1962/1994, p. 134). Cabe à função alfa desenvolver um caráter minimamente simbólico a estímulos e sensações brutas oriundas da realidade interna ou externa, tornando a matéria bruta da realidade pensável (BLÉANDONU, 1993). Se a função alfa falhar, os elementos, permanecendo brutos, somente se prestam à eliminação motora ou alucinatória, ou se produz pensamento concreto. O aprender com a experiência está atrelado à função alfa. Assim, sem a função alfa, não se pode sonhar (BLÉANDONU, 1993).

Vázquez (2015) explicou que, se houver fracasso deste processo, a capacidade de pensar fica comprometida, o que, somado à fragilidade humana, pode predispor o indivíduo a recorrer aos supostos básicos como defesa. Se bem sucedida, a relação mãe-bebê estabelece um continente adequado e o Outro passa a ter papel importante no desenvolvimento de recursos numa relação de cooperação, no sentido conferido por Bion, possibilitando o aprender com a experiência. Se assim for, abre-se possibilidade para o pensar, tanto em grupo quanto individualmente, com maior proteção em relação aos grupos de supostos básicos e mentalidade grupal. 

No recorte trazido inicialmente nesta reflexão, se por um lado as colocações de Anne sobre Margot sugerem que esta não oferecia uma relação continente para suas particularidades, Anne sinalizou endereçá-las ao papel/função “Kitty”, “papel paciente”, conforme citado no primeiro parágrafo. Kitty extrapola as folhas do caderno de capa dura, constituindo um espaço com possibilidade de simbolização, podendo-se fazer uma aproximação com a função-alfa. Metaforicamente inseridos em anexo(s, secretos?), entrementes 2020, caberiam destinatários e remetentes desse papel, onde é possível sonhar? Sonhos? Estes, querida Kitty, são matéria para um outro dia.

 
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Meus agradecimentos especiais à Professora Dra. Adriana Salvitti, orientadora da monografia “Grupos e anti-pensamento: uma discussão de conceitos de Bion à luz de 1984 de George Orwell”, trabalho que baseou este artigo.
Agradeço ao IPÊ/IEP-RP o convite à escrita, em especial a Marina, Luís e Ana, pelos generosos espaços de trocas.

Referências:

BASTOS-FORMIGHIERI, M.S. Grupos e anti-pensamento: uma discussão de conceitos de Bion à luz de 1984 de George Orwell. Monografia (especialização) – FATECE/IEPRP, Ribeirão Preto, 2020. 
BION, W. R. (1961). Experiências com grupos: os fundamentos da psicoterapia de grupo. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1975, 2ª.ed. 
_____. UMA TEORIA DO PENSAR (1962). Estudos psicanalíticos revisados – Second thoughts. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1994.
BLÉANDONU, G. Wilfred R. Bion: a vida e a obra, 1897-1979. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1993, 268p. 
FRANK, A. O diário de Anne Frank. Jandira, SP: Principis, 2018, 192p. 
MELTZER, D. Além da consciência. Revista Brasileira de Psicanálise, vol. 26, n. 3, p. 397-408, 1992.
SCHNEIDER, J. A. Bions’s thinking about groups: a study of influence and originality. Psychoanalytic Quartely,vol. 84, n.2, p. 415-440, p. 2015.
VÁZQUEZ, S. Abrirse al pensamiento, abrirse al Outro: una reflexión sobre el respeto y la alteridad en Wilfred R. Bion y Emmanuel Lévinas. Desafios, vol. 27, n. 2, p. 187-217, 2015.

Por: Mariana S. B. Formighieri. Graduação em Psicologia (CRP: 06/73712) e Mestrado pela FFCL/RP-USP, Especialista em Teorias e Técnicas Psicanalíticas pelo IEP/RP, membro integrante e diretora suplente do Departamento Científico deste. ​
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Texto 07: Há sempre tempo de flor(e)ser: Uma reflexão sobre a capacidade de pensar

6/20/2020

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Ilustração: Charles Bailey
Começo esse texto pensando onde será que ele vai dar. Será que vou conseguir pensar ou meu receio e alegria com esse convite inibirão meu processo criativo? Será possível escrever aqui tudo que penso? Será possível pensar tudo que escrevo? Ou, indo um pouco além, será possível pensar tudo que me ocorre neste instante? A alegria, com que inicio esse texto, vai logo abrindo espaço e rapidamente certa frustração toma seu lugar. Acho que é porque vou me aproximando do que, paradoxalmente, quero tentar falar: nossa capacidade de pensar é sempre limitada! Não há jeito mais gentil de dizer isso, essa é a realidade e precisamos enfrentá-la em algum momento da vida. 

Neste sentido, há alguns dias (ou meses talvez), venho tentando pensar sobre uma frase que li sobre a pandemia e a necessária quarentena que estamos tentando fazer. A frase era a seguinte: quanto mais a quarentena funcionar, mais ela parecerá desnecessária. Assim que a ouvi, o primeiro pensamento que me ocorreu foi que no processo analítico isso também acontece. Inventei uma nova frase que foi o pontapé inicial para essa reflexão: quanto mais um processo de psicoterapia funciona, mais ele parece desnecessário. Não sei vocês, mas falando em primeira pessoa, já vivi muito isso em minha análise e também com os generosos pacientes que me fazem companhia.

Normalmente inventamos um jeito de chegar até à análise ou psicoterapia e, independentemente do jeito que cada um arruma para iniciar essa difícil missão, geralmente vem junto um pedido de ajuda, conserto ou salvação. E, nós, tendo real clareza ou não desse pedido, o firmamos, sentados em nossas poltronas confortáveis e o selamos com o contrato verbal. Miguel Marques (2018) disse, certa vez, que ao recebermos um paciente estamos fazendo algo muito sério, estamos abrindo nossas portas, que estão longe de serem apenas as concretas, e estas vão muito além das fronteiras do consultório. Penso que não há momento mais propício para entendermos essa afirmação. E, se nos abrimos para os que nos chegam, eles também podem (ou não) se abrir para nós. Mas abertura para quê? Acho que aí mora a questão, pois não há de antemão como saber. E quando não há garantias que nos deixem seguros, o que inclusive é a nossa lida diária, corremos risco. Pode ser de vida ou de morte, mas não deixa de ser risco.  

Pode-se instalar, assim, o medo de sentir medo. Chico Buarque (2019), já dizia, no seu livro Chapeuzinho Amarelo, do medo do medo que temos do lobo que sequer existe concretamente, mas sim do lobo que criamos internamente, e esse com certeza existe e é tão grande que às vezes nos engole por inteiro. Assim, não há mesmo como pensar. Um processo terapêutico, para deixar de ser conserto de peças e passar a ser uma análise, requer muita paciência e tolerância, de ambas as partes, senão o trabalho sequer será uma boa oficina. Se não há uma boa peça funcionando, isto é, um bom aparelho para pensar os pensamentos, não há como atravessar essa cesura da análise como oficina e, muito menos, se aventurar a ir (devagar e sempre) além. No lugar, instala-se algo com grafia muito semelhante, mas sentido totalmente oposto, a censura.

Formular isso me ajuda a digerir, ainda que com azia, o que temos vivenciado. Uma junção terrível de dificuldade de pensar e falta de continência, sendo esta última a capacidade de conter, decodificar, transformar e devolver, em doses apropriadas, as identificações projetivas do bebê (ZIMERMAN, 2008). Sinto que as tentativas de silenciamento da ciência, negação da realidade e criação de delírios coletivos a fim de evitar colapsos financeiros tem gerado uma espécie de terror sem nome, termo criado por Bion para explicar o que acontece quando não há continência e acolhimento por parte do outro com quem nos relacionamos. Estes podem ser representados pelo par mãe-bebê, paciente-analista e, acredito, que até mesmo a relação população-presidente. Sendo assim, a ameaça aumenta, pois sentimos que não temos que nos proteger apenas de algo invisível. Além de lavar as mãos, faz-se necessário desinfetarmos o que ouvimos e, que, trancados ou não em casa, inevitavelmente chega até nós (ALMEIDA, 2020).

A psicanálise, para Freud, tem a importante função de capacitar o indivíduo a estar apto a trabalhar e amar. Penso, a partir disso, que há real legitimidade na preocupação com a volta ao trabalho e com os recursos financeiros do país, mas com a impossibilidade desse retorno imediato, há também (ou pode haver) a capacidade de amar, que também nos ajuda a pensar e a nos relacionar, primeiro com nós mesmos e, depois, com o outro. Desta forma, novos jeitos podem ser dados e estão, em diferentes esferas, sendo colocados em prática. Mas, afinal, o que significa se amar?

Freud (1969) criou o conceito de narcisismo primário, que diz respeito a um momento inicial e fundamental na vida de todos nós, mas que também precisa ser ultrapassado para que possamos investir nossa libido em outras pessoas e objetivos. Se essa fase da vida não ocorre ou não é bem vivida, instala-se o narcisismo como defesa. E que defesa maciça e rígida! Assim, fica realmente impossibilitado sair da superfície e ousar mergulhar em águas mais profundas.

Valter Hugo Mãe (2016) dá pistas de algo que pode acontecer caso essa defesa seja arrancada de uma vez, quando escreve que Crisóstomo "via-se metade ao espelho, porque se via sem mais ninguém, carregado de ausências e de silêncios como os precipícios ou poços fundos. Para dentro do homem era um sem fim, e pouco ou nada do que continha lhe servia de felicidade. Para dentro do homem o homem caía"(p.19). Como, então, se levar a sério? Como apostar no autocuidado, seja fazendo análise ou quarentena, se há no lugar do corpo e da mente, um abismo sem fim?

Finalizo compartilhando uma experiência que vivi pouco antes dessa escrita, que sem saber já era parte integrante do texto. Estava pesquisando sobre orquídeas na tentativa de encontrar qual era a espécie que eu ganhei de uma paciente muito querida há seis anos, quando lhe fazia visitas domiciliares. Esta é uma espécie que a flor nasce e morre no mesmo dia e, quando ela dá indícios de que irá florir é uma alegria só, bem parecido com a alegria que a raposa sente à espera do pequeno príncipe (SAINT-EXUPÉRY, 2015). É tão bela, que sempre esqueço de seu aspecto abjeto que dura quase todo o ano até que renasce, enfim.

No momento ela se encontra com folhas tão secas que é como se ela já não mais vivesse. Me preocupei e fui procurar algo que pudesse fazê-la reviver. Surpreendi-me ao saber que existem diversas espécies que eu sequer imaginava e, descobri que a que tenho é adaptada para longas temporadas secas em seu ambiente nativo e, durante este período, suas folhas se assemelham a galhos mortos. Que alívio, eu senti. O que me parecia morte era na verdade adaptação. Lendo um pouco mais descobri que para elas florirem, elas gastam muita energia e, por isso, precisam dormir por muito tempo depois de uma florada a fim de que um novo florescer venha a acontecer. 

Pensando sobre esse lindo processo, senti tamanha esperança que rapidinho vim escrever, como se tivesse medo de, no caminho, encontrar um rato como o da Clarice Lispector (1998) no texto Perdoando Deus, em que se sentindo nua e entregue à vida, dá de cara com um rato, também nu, mas escancaradamente morto. Pensei, então, algo que antes não havia adubo suficiente para formular. É engraçado, porque quando finalmente conseguimos pensar um pensamento, ele parece já ser tão óbvio. Contudo, como Bion (1979) afirma, o óbvio às vezes não é observado. 

Percebi que a paciente daquela época, sábia e sensível senhora, não me deu essa orquídea por acaso. Ainda que nem ela soubesse, hoje, eu penso, que assim ela me dizia com muita delicadeza o que ela sentia em relação às visitas que aconteciam a cada mês. Pouco, não é? Mas parece que suficiente para a dupla que formamos. As visitas, embora espaçadas devido às particularidades dos atendimentos em atenção primária, traziam-lhe tamanha vida, o que lindamente mostrava por meio de poemas que escrevia nos períodos de seca (apenas de encontros presenciais e não mentais) e, que, juntas, tomando um cafezinho, para mim, ela declamava! 

 
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Agradecimento: Agradeço imensamente o Departamento Científico do IEP-RP pelo convite. Que alegria e prazer poder, por aqui, florescer junto a tantas pessoas que tenho como referência!
 
Referências:
 
ALMEIDA, R.R. E agora quem poderá nos defender? No divã da vida. Publicação eletrônia. Disponível em: https://www.revide.com.br/blog/roberta-rodrigues-de-almeida/e-agora-quem-podera-nos-defender/ Revide, 2020.
BION, W.R. Seminários Italianos. São Paulo: Blucher, 2017. 
BION. W.R. Como tornar proveitoso um mau negócio. In: Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v13, n.4, 1979.
BUARQUE, C. Chapeuzinho Amarelo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
FREUD, S. Introdução ao Narcisismo. In: Freud, S. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1969. 
LISPECTOR. C. Perdoando Deus. In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
MÃE, V.H. O filho de mil homens. São Paulo: Biblioteca Azul, 2016.
MARQUES, M. Conversas boas sobre Bion. Ribeirão Preto, 2018.
SAINT-EXUPÉRY, A. O pequeno príncipe. 51ed. Rio de Janeiro: Agir, 2015.
ZIMERMAN, D. E. A Função de "Continente" do Analista e os "Subcontinentes". In: Bion: da teoria á prática -uma leitura didática. Porto Alegre: Artmed, 2ª ed. 2008. 
​

Por: Roberta Rodrigues de Almeida, Psicóloga Clínica (CRP: 06/120562) formada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Especialista em Atenção Integral à Saúde pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Especialista em Teorias e Técnicas Psicanalíticas pelo IEP-RP e Especialista em Psicologia Clínica pelo CFP. Atualmente, membro integrante e membro da Diretoria do IEP-RP, escritora do Blog No Divã da Vida da revista Revide, aprendiz de escritora de contos e poesias e co-criadora do Podcast Desculpa o Áudio Longo.
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Vídeo IPÊ 03: Eliana Fátima de Pádua

6/12/2020

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A psicóloga Eliana Pádua é nossa convidada e nos presenteou com este vídeo, no qual compartilha importantes contribuições acerca do momento atual, pensamentos sobre nossos sentimentos, a atuação na Psicanálise e ainda, reflexões importantes para pensarmos juntos.

Eliana Fátima de Pádua é Psicóloga (CRP: 06/12954) formada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP). Pós-graduada em “Psicossomática na Clínica Cotidiana” pela Faculdades Claretianas. Possui formação em Psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientae - São Paulo. É ex-Presidente, atual membro, supervisora e docente do IEP-RP. 


Referências:

Freud, S. Obras completas. Editora Imago. Volume XII.

Greenson, Ralph R. A Técnica e a Prática da Psicanálise - Rio de Janeiro: Imago, 1981.Volume 1e2.
Racker,H. Estudos sobre técnica psicanalítica.  Porto Alegre, Artes Médicas, 1982.
Bettelheim,B. Freud e a alma humana. São Paulo, Editora Cultrix, 1982.
Brandao, J.S. Mitologia grega, vol 3. Petrópolis, Editora Vozes, 1987
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